inverno na alma.



Não acredito em elos sem contatos
Mas acredito no que é verdadeiro
No que te consome por dias a fio
E não te deixa dormir
Atormenta-te como um fantasma
Que entra pela fresta da janela
E te rouba a coragem e a vontade de reagir
Uma auto mutilação psíquica
Que aos poucos te invade
Rouba-te as sóbrias palavras
Tua confiança e compreensão
Até que transforma o que antes era paixão
Em apenas esquecimento
E desejo de regressão.
E querer sem poder
É tão frustrante
Como um banho de água gelada
Numa noite fria de julho
Uma mistura de tristeza
Com o que ainda não descobri.
Mas que existe, e me fere.

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