Às vezes é tão difícil seguir em frente.
Entre erros e vacilos eu caminho
em linhas tortas
eu fecho os olhos e conto os passos
e só sinto a pupila dilatar
quando me deparo com o farol
de um carro na minha cara.
Os murros em pontas de facas
fizeram cair todos os meus dedos
mas ainda tenho forças
para, mesmo debilitada, me arrastar.
Preciso de um soco na alma
de um chute na consciência
de alguém que grite:
Acorda que já é tarde!
Eu ando no extremo.
Eu arrisco demais.
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