Acordei frágil, o que muito me incomoda. Não sei lidar com fraquezas ou suas variáveis, não as minhas. Me perco e estranhamente não quero me achar. Estou confusa, mas estou bem. Sorri pra desconhecidos na rua, aqui eles ainda retribuem, alguns com certo ar de pena, bons e tolos a ponto de confundirem sorrisos com idiotice, outros maliciosos presumem terceiras intenções. Ao menos foi recíproco ... Sinto o mundo diferente, talvez seja eu. Mas egoísta e pretensiosa que sou ouso confundir meus problemas e dogmas com os do mundo. Nos pertencemos, o mundo é meu também. Assim como a confusão que me toma. E a sensação de me sentir assim. Agora é noite, e meus pensamentos me dominam, a fragilidade de quando acordei ainda me acompanha. Não sei se é bom, se é certo, nem sequer se estou feliz. Só não quero que passe...Não mesmo. Há dias em que misteriosamente sua roupa de guerra não se encaixa, então você mergulha na sua solidão e fragilidade. E contrariamente a aceita por pouco, pois amanhã a batalha continua.
Sim, mundinho feio o que quero pra mim. Sem sorrisos de plástico ou abraços mecanizados. Sem hipocrisias. Mas em liberdade!
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