dualismo.


São duas contra o mundo
 Uma maluca, convicta, cheia de si 
Outra confusa, insegura, também cheia de si 
Elas se beijam, se agridem, se lambem 
Se afastam, se abraçam e somem 
Se envolvem com outras meninas 
Deixam salivas e digitais
Em banheiros de bares sujos em camas de casa de família
em seios e ônibus malditos 
Nada dizem quando se despedem porque estão cansadas uma da outra 
Nada dizem quando se encontram porque estão agarradas uma na outra
São duas otárias.


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