Eu não tenho nome pra você dizer


Carrego esse sorriso ridículo
de quem quase se acostumou
Um coração duro e gelado
de quem tanto apanhou
Feridas traumas e medos
de quem sempre fracassou
Esses pés em carne viva
de quem muito caminhou
Essa cara patética e comum
de quem tentou e se frustrou
Jeito manso de falar
de quem um dia acreditou
Eu ainda destilo as perguntas
  mas o sonho acabou.

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