Cara limpa.


Já disse que cansei das fugas, pois bem, tô encarando, batendo de frente, armando barraco. Perdendo sono com a saudade, acumulando olheiras com diversões e noites que não me lembro ao acordar. Voltando atrás, e daí, se eu fraquejar, se eu falar sem pensar, tô colocando a cara a tapa. Com olhos ardendo de pimenta alheia, que se dane, tô no controle. Muito abraso falso, muito brinde falso, muito gozo forjado. Copo cheio até a borda, riso alto, flerte podre, eu tô bem. Vivendo a porra da minha vida sem balançar, pagando o que eu posso, jogando limpo, amada ou odiada,
                                                                 agora sim sou eu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário