Esgotei os passos, a paciência, a vontade e as certezas.
Cansei das fotos bonitas, copos cheios de gente cansada, reprimida.
Gente que nem sabe mais se é triste ou feliz, se está satisfeito ou mecanizado.
Não acredito mais em fotografias.
Guardo minha esperança numa carta escrita a mão.
Nas amizades que conservo do jeito que sou: distante, ausente mas leal.
Eu guardo coisas idiotas, vejo mil vezes o mesmo episódio, digo que estou com saudades quando na verdade não estou. Também mecanizo-me um pouco, sabe.
Entre verdades e mentiras, virgens e putas, loucos e santos, piedades e crueldades,
o meu lugar agora eu não sei.
Não quero fazer escolhas.
Quero viver, porra!
Nenhum comentário:
Postar um comentário