Qual é o plano, afinal?



Canso fácil do que me cativa. Busco sempre o impossível. Nunca alcanço.
Essa mania estúpida de dar murro em ponta de faca!
Quase perco os dedos, sangro, sofro, mas continuo com mãos firmes. Prontas para acariciar ou socar.
Perco noites, ganho dias, radiantes, calorosamente infernais.
Ando em ruas lotadas de sacolas dominando pessoas, consumindo futilmente felizes.
Não encaixo. Não me adapto. E vou seguindo do meu jeito torto.
Todo mundo me pergunta o que eu quero da vida.
   Que se dane!
E a vida, o que é que ela quer de mim?

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