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Eu sempre quis que soubesse, desse meu jeito torto, o quanto me importo. O quanto um riso teu gera o meu, o quanto o que te fere me dói, o quanto o que te abate me atinge. Mesmo quando eu era silêncio, mesmo quando eu era distância, havia amor.
Eu só quero que siga, hoje, que não vacile. Que continue trilhando orgulhosa, com passos firmes, e essa coragem que nunca me mostrou, mas que eu sei que tens. É que o te move me empurra, e mesmo egoísta ainda há amor.
E quando se lembrar, porque vai lembrar,e vai doer, incomodar, você vai sorrir envergonhada. Vai saber que nossos destinos opostos é o que sempre nos manteve próximas, o que nos mantém. Que a sua doçura faz par com a minha amargura. Sempre haverá amor.

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