Então teu cheiro de dama da noite invade meu quarto, rouba meu sono, bagunça os lençóis. Teu riso sacana me assombra, teus olhos insaciáveis são donos das madrugadas, da minha fúria, da minha lucidez. Eu sinto teu toque, teu ventre, teu beijo. Escuto a tua respiração ofegante até amanhecer. Acordo sem cheiro, sem beijo, sem riso, sozinha. Soco o travesseiro, solto um palavrão.
Nem sonho foi, quase um delírio, essa saudade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário