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engulo à seco meu orgulho
quase nada, dose única
uma pílula, um veneno 
desfaço os planos
faço as malas, peço a conta
me mudo pra saturno
em vão
não é o lugar, é a mente
intergaláctica
me envolvo me renovo
não enraízo me à ninguém
enlouqueço, ligo mesmo
odeio e desejo em sincronia
repito um mantra:
racional não passional
racional não passional
quando dou por mim
estou despida
desavergonhada
entre tuas pernas

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