minha moldura é maldita na tua parede
meu corpo mesmo na sua cama me pertence
difícil aceitar a loucura do próximo
quando não sabe lidar com a tua própria
há tempos não soluçava, não doía
há tempos estava escondida
debaixo dos meus véus
atrás das minhas lentes
disfarçada nesse sorriso no canto da boca
me mostrar sempre me deixa marcas
a ferro e fogo, rejeição e mágoas
meu silêncio é bandeira branca
minha índole é bandeira negra
não me submeto, não me acorrento
eu não quero planejar, quero me surpreender
eu não quero que me aceite, quero que me sinta
eu não quero que fuja, quero que me invada
eu não quero ser especial, quero ser fatal
as pessoas são como são
e eu não sou sombra fresca
sou lava de vulcão
não sou animal doméstico
sou indomável, bicho selvagem
meu corpo mesmo na sua cama me pertence
difícil aceitar a loucura do próximo
quando não sabe lidar com a tua própria
há tempos não soluçava, não doía
há tempos estava escondida
debaixo dos meus véus
atrás das minhas lentes
disfarçada nesse sorriso no canto da boca
me mostrar sempre me deixa marcas
a ferro e fogo, rejeição e mágoas
meu silêncio é bandeira branca
minha índole é bandeira negra
não me submeto, não me acorrento
eu não quero planejar, quero me surpreender
eu não quero que me aceite, quero que me sinta
eu não quero que fuja, quero que me invada
eu não quero ser especial, quero ser fatal
as pessoas são como são
e eu não sou sombra fresca
sou lava de vulcão
não sou animal doméstico
sou indomável, bicho selvagem
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