Ando indiferente à dor alheia
Sem olhar para o lado busco meu café
nada cult, em copo descartável num fim de tarde
Firmo o passo, travo os dentes
Ao meu lado a miséria e a mediocridade dividem espaço
Meus olhos tem grades. Minha vida não pára.
Estou endurecendo.
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